Quer ser fluente? 9 passos pra turbinar seu inglês ainda mais rápido

   



   Não é nenhuma novidade que o domínio da língua inglesa hoje seja essencial para diversas situações do dia-a-dia, contextos e áreas profissionais nas quais estamos inseridos. Com um mercado de trabalho cada vez mais exigente e com a presença do Inglês cada vez mais forte, principalmente, no ambiente digital, essa necessidade de aprender o idioma se tornou universal.

   Não é raro, por exemplo, em uma entrevista de emprego, dependendo da área almejada, o recrutador perguntar de cara ao entrevistado: “Além do Inglês, quais outros idiomas você domina?”. Esse tipo de questionamento tem levado muitos profissionais a refletirem a respeito do seu valor no mercado e de quão essencial é o investimento na aprendizagem de idiomas, em especial o Inglês.

   A ideia de aprender a língua para se destacar em relação aos demais, no contexto atual, já não é mais um diferencial. Tornou-se obrigatório, muito mais do que uma necessidade, visto que vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, onde as pessoas têm mais liberdade de acesso a outras culturas, países e costumes, intensificando ainda mais esse intercâmbio de experiências. 

   É importante você saber que, não importa sua condição social ou área de trabalho em que esteja inserido, em algum momento da sua vida, você vai se deparar com alguma situação em que terá de utilizar o inglês, seja para ajudar algum estrangeiro perdido na rua em busca de alguma informação, seja para ler alguma informação importante que não tenha tradução específica para o português ou para você mesmo não passar vergonha quando viajar para o exterior.

   O caminho para se atingir um nível alto de inglês, quando se trata de um aprendiz iniciante, pode não ser tão simples. Mas, se você, que almeja ser fluente, seguir esse passo a passo e se dedicar à aprendizagem com muito foco e disciplina, não vai demorar a alcançar seu objetivo e agregar mais valor à sua autoestima e ao seu lado profissional.

   Não se esqueça de que o Inglês, assim como qualquer outro idioma, requer habilidade em 4 (quatro)  aspectos: fala, compreensão auditiva, leitura e escrita. Vamos às dicas para você aprender a dominar como ninguém cada um deles!

1)      Gostar do idioma ou aprender a gostar

   Não adianta sentir a obrigação de aprender algo que não gosta. Se for desse jeito, o caminho será ainda mais árduo e não vai demorar muito para você desistir. Existem diversas formas divertidas e legais de aprender a gostar de Inglês, como através de músicas, filmes, séries e jogos.

   Identifique assuntos dos quais se interessa e busque inserir o Inglês, caso você ainda não se sinta motivado em aprender. Ou, caso contrário, se você já gosta, será ainda mais fácil e rápido o processo para alcançar a tão sonhada fluência.

2)      Ouça, ouça e ouça

   Assim como na primeira infância, aprendemos a falar português quando muito escutamos os nossos pais e outras pessoas do nosso convívio a falarem perto de nós. É um processo. Assimilamos as palavras e logo estamos reproduzindo. Começamos falando errado e com o passar do tempo, vamos aprendendo a falar corretamente. Isso também funciona para o Inglês. 

   No início da aprendizagem, vai ser comum depender de legenda para assistir a algum filme ou série, por exemplo. À medida que for desenvolvendo seu listening, mude as legendas para o inglês. Mas, não fique preso a elas para sempre. Desafie a si mesmo em um determinado estágio a assistir sem legenda, bem como a ver vídeos e ouvir podcasts que abordem assuntos dos quais você gosta. No início vai doer um pouco, mas, quando menos imaginar, já estará entendendo tudo o que está sendo falado. Afinal de contas, quando você estiver conversando pessoalmente com algum gringo em inglês, você não vai poder acompanhar a fala dele com legendas, não é mesmo?

3)      Aprenda, pelo menos, 5 (cinco) palavras novas por dia

   Ao aprender, pelo menos, cinco palavras por dia, você estará enriquecendo significativamente seu vocabulário. Faça realmente isso todos os dias. Ao aprender novas palavras, anote cada uma delas, seus significados e aplique frases com elas. Isso melhorará seu inglês em todos os aspectos.

       Durante o processo de conhecimento por palavras novas, você também vai se deparar com muitos false friends, os tão temidos falsos cognatos. Portanto, conheça-os bem para não andar fazendo confusão por aí na hora de utilizá-los.

4)      Deixe todo o seu celular e suas redes sociais configurados em inglês

Se você for um aprendiz iniciante, possivelmente se sinta incomodado no começo, mas logo você vai estar tão habituado a checar seu telefone em inglês que não vai nem pensar mais em configurá-lo novamente para o português. Você vai até se achar um máximo quando seus amigos perceberem que você só o usa em inglês.

5)      Escreva com frequência

   Pra você ser um dominador nato do inglês também é necessário que saiba escrever bem. Para colocar essa dica em prática, você pode combinar com aquele amigo que manja tudo de inglês de conversar com ele em algum aplicativo de mensagens somente no idioma. Assim, você estará desenvolvendo bem o seu writing, ajudando o seu amigo a praticar ainda mais o dele e ainda aprenderão juntos com seus erros e acertos.

6)      Fale e não tenha vergonha de errar

   É muito comum ouvir alguém dizer: “Consigo entender o inglês, mas pra falar eu tenho vergonha”. Pode ser duro ler isso, mas se você não fala por vergonha, vai ser muito difícil conseguir chegar aos resultados que pretende alcançar. 

   Lembre-se que crianças quando aprendem a falar erram bastante e não têm vergonha dos seus erros. Errar faz parte do processo e é com os erros que você aprende a evoluir. Pra ajudar, tire alguns minutos do seu tempo e converse em casa com você mesmo, caso não possa praticar com outra pessoa. Em muitos momentos vai dar aquele famoso ‘branco’ por não lembrar ou não saber o que determinada palavra que você conhece em português significa em inglês. Assim, você vai anotando aquelas que você aprendeu e aos poucos vai adquirindo confiança em si mesmo. Quando estiver habituado a esse exercício, você vai se sentir muito mais capaz e confiante no seu potencial.

7)      Aprenda os verbos frasais

   Os verbos frasais (os famosos ‘phrasal verbs’ em inglês) são verbos seguidos de preposições. Quando você for estudá-los, vai perceber que o mesmo verbo pode ser seguido de diversas preposições, mas com significados diferentes, o que requer muita atenção e cuidado. Essa é uma característica muito específica da língua inglesa e aprendendo o significado de cada phrasal verb e sabendo quando e como usá-los significa que você já está em um nível de inglês bem elevado.

8)       Saiba gírias e expressões

   Uma das formas de se tornar um expert em inglês é saber as gírias e expressões idiomáticas, em especial, dos Estados Unidos, onde elas estão mais popularizadas. Entenda bem em que situações elas são usadas e seus significados para quando você ouvir alguma delas não se sentir um “broco” por não fazer a mínima do que quer dizer tal expressão.

9)      Fazer um intercâmbio

   Sem dúvidas, essa é a forma mais rápida para você turbinar seu inglês se o fizer de forma correta. Não adianta ir pra ‘gringa’ e ficar procurando fazer amizades com brasileiros para se sentir “confortável”. Se você fizer isso, de nada vai adiantar seu investimento se o propósito for realmente aperfeiçoar suas habilidades no idioma. Isso não quer dizer que não possa fazer amizades com seus conterrâneos; claro que pode. O que não é recomendável é que você não se acomode em ficar o tempo todo falando com eles em português. Se acontecer de fazer amizades com muitos brasileiros, desafie-os a praticarem o inglês com você. Afinal, vocês estão lutando pelo mesmo objetivo.

   Do contrário, busque participar de conferências, palestras e sempre fazer amizades com nativos. Tendo confiança em si mesmo e lidando com seus erros de forma leve e humorada, será um prazer até para os nativos te ajudarem na busca pelas suas conquistas. Da mesma forma, eles acharão um máximo ter um amigo como você. Portanto, desafie-se todos os dias ao vivenciar outras culturas e costumes.

   No intercâmbio, você terá a oportunidade de explorar todos os passos supracitados de forma muito mais frequente do que estando no Brasil. Não significa dizer que se não fizer o intercâmbio nunca será fluente. Nada disso. A questão é que os resultados não virão do dia pra noite. Tudo vai depender da sua dedicação e persistência pelos seus objetivos. No entanto, em um país de língua inglesa, você vai se sentir ainda mais desafiado e estimulado a atingir a fluência que tanto sonha.

   Se você quiser saber dicas sobre intercâmbio de como se organizar para fazer um intercâmbio, clique aqui.

   Lembre-se: no pain, no gain!

O DILEMA PARA ENCONTRAR OS MEIOS E O SUCESSO

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e em algumas áreas, a má remuneração ainda é um tabu

Por Gustavo Aquino

   Não são poucas as expectativas de universitários com relação ao mercado de trabalho que terão de enfrentar após a conclusão de suas graduações. Pressão, ansiedade e receio de encarar uma nova realidade e corresponder às expectativas próprias e às de quem os coordenam na prática de suas atividades são, muitas vezes, suas maiores angústias. Há outros fatores que pesam tanto quanto a concorrência na vida dos recém-formados: a baixa remuneração em algumas profissões e as indicações de pessoas próximas para ocupações de vagas que o mercado necessita, descartando, muitas vezes, as possibilidades de aprendizado, conhecimento e habilidades para a execução das tarefas.

   Sete jovens recém-formados nos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Direito, Administração e Publicidade e Propaganda conversaram com o Luz, Câmera e Variação a fim de que destacassem suas perspectivas acerca das profissões escolhidas, das dificuldades ao longo da graduação e da estabilização no mercado de trabalho.

 SAÚDE

   Lis Carvalho (24), formada em Enfermagem desde o fim de 2011, é um exemplo de que não basta ter formação na área da saúde para entrar com facilidade no mercado. A grande quantidade de profissionais disponíveis é intimidador para aqueles que concluem sua graduação e que aguardam ansiosamente um espaço no âmbito profissional. “Tive um pouco de sorte por ter começado a trabalhar logo que me formei. Passei por um processo seletivo bastante extenso e obtive resultado satisfatório. Depois de um ano e meio de formada, ainda há pessoas da minha turma que não conseguiram emprego com todos os direitos. São mais contratos”, lembra.

Lis Carvalho (24), formada em Enfermagem
(Foto: arquivo pessoal)

   Mesmo empregada atualmente, Lis Carvalho almeja o mesmo que tantas outras pessoas: ser aprovada em concursos. “Pretendo passar em um concurso que me propicie um equilíbrio entre carga horária e estabilidade financeira. Meu emprego me proporciona isso, no entanto por eu trabalhar em uma empresa privada, surgem incertezas ao longo do caminho”, frisa. O término das graduações gera ainda mais incertezas quando os recém-formados se deparam com uma nova realidade, onde esse novo caminho requer maiores responsabilidades e cobranças.

   Outro fator que pesa na vida de um recém-formado é o de que nem sempre experiência, currículo e conhecimento estão no topo de prioridades de algumas empresas. “Observo que atualmente muitas oportunidades de trabalho são oriundas de contato político. Infelizmente não somos avaliados pelos nossos conhecimentos, mas pelo ciclo social ao qual estamos inseridos”, observa Izadora da Costa (23), formada em Fisioterapia desde 2012.

   Apesar de haver diversos graduandos no curso, Izadora da Costa afirma ter entrado na profissão por acaso. Ela conta que ao concluir o Ensino Médio prestou vestibular para os cursos vigentes no período de sua inscrição para o vestibular: Direito e Fisioterapia. Acabou optando por Fisioterapia para estudar em Maceió, já que para cursar Direito, teria de ficar em Penedo (AL), sua cidade-natal.

 

Izadora da Costa (23), formada em Fisioterapia
desde 2012 (Foto: arquivo pessoal)

 A fisioterapeuta já passou por experiências frustrantes. “Já fui negada em um emprego com a justificativa de ser bastante bonita para o cargo. Em outra situação, fui chamada para trabalhar em uma clínica e no fim do mês não me pagaram, e até hoje não recebi”, lamenta. Sua ideia inicial seria cursar Publicidade e Propaganda, mas acabou desistindo.

   “Não prestei vestibular para o curso porque todos falavam que era uma profissão que não tinha mercado de trabalho e que remunerava muito mal”, lembra. Essa é uma realidade que não é apenas encontrada na Fisioterapia; a entrada ao mercado significa um grande obstáculo a ser enfrentado para muitos que saem das universidades.

   Como em outras profissões, Educação Física também impõe dificuldades para aqueles que vivem da profissão. Entretanto, a educadora Viviane Alécio, que ao contrário de profissionais que citam a má remuneração como grande tabu de se manterem estáveis financeiramente e no mercado, destaca as precárias condições das escolas, falta de materiais e muitas vezes de espaço físico e alunos indisciplinados. “Situações como essas, exigem profissionais cada vez mais criativos e pacientes”, acredita.

Os educadores físicos Emanuel Aragão e Viviane Alécio
 (Fotos: arquivo pessoal)

   Por outro lado, tanto Emanuel Aragão, como Viviane Alécio, dizem estar realizados com a profissão escolhida. “É muito gratificante. Mesmo com todas as dificuldades, ser professor é acrescentar um conhecimento que o aluno poderá levar por toda a vida”, diz Viviane. “Ajudar às pessoas a alcançarem seus objetivos pessoais é uma grande satisfação”, afirma Aragão, que como dica para aqueles que desejam ingressar na área, é preciso aproveitar ao máximo os conhecimentos adquiridos durante a graduação, pois a clientela dos profissionais tende a ser cada vez mais exigente.

HUMANAS

  

   É nítido observar que alguns conseguem empregos de forma mais rápida, enquanto outros precisam persistir mais diante das dificuldades encontradas ao longo do caminho.  “O mercado de Publicidade é pequeno. Não existe um piso salarial, não há sindicato de publicitários, mas há muitas vagas para quem deseja realmente seguir na profissão. No começo da carreira é difícil, mas no decorrer dela, o profissional cresce como em qualquer outra”, destaca Anderson Gomes, acadêmico de Jornalismo, que se formou em Publicidade e Propaganda no fim de 2012 e que atualmente trabalha na área de mídia.

Anderson Gomes (22), acadêmico de Jornalismo
e formado em Publicidade desde 2012 (Foto:
arquivo pessoal)

  Gomes destaca a importância da Internet como ferramenta fundamental para a procura de estágios. Foi assim que ele conseguiu uma oportunidade em uma agência de Publicidade, onde estagiou por um ano e meio. Logo em seguida, foi convidado para trabalhar em outra agência. Dessa vez, não mais como estagiário e ao longo da graduação.

      O universitário está prestes a abrir uma empresa de Publicidade com uma sócia que foi sua chefa no período de seu estágio. Por esse motivo, Anderson Gomes diz ter iniciado a graduação em Jornalismo para estar sempre buscando conhecimento e levando toda a bagagem acadêmica para a vida profissional. Para aqueles que pretendem estudar Publicidade, Gomes é enfático: “não desistir é fundamental. Antes de começar a cursar, seria interessante conhecer melhor a profissão e ter em mente o que quer dela. Há a ideia de que o curso é restrito, mas a verdade é que há vários campos de atuação”.

    Há estudantes que já adquirem experiência na área profissional desejada antes mesmo de iniciar os estudos acadêmicos, como é o caso de Neto Bertoldo (22), que se formou em Administração em 2012. “Tive experiências quando ainda era menor de idade com profissionais da área, fato que ajudou bastante na minha escolha”, lembra ele, que atualmente trabalha na área financeira.

Neto Bertoldo (22), formado em
Administração desde 2012, trabalha
atualmente na área financeira (Foto:
arquivo pessoal)

   De acordo com dados do Censo da Educação Superior, em 2012 o curso teve 833.042 matrículas em todo o país. Essa observação remete à ideia de que o mercado é bastante concorrido. As dificuldades na graduação e no mercado não são tão diferentes de outros cursos e espaços profissionais. “Ao longo do curso tive dificuldades em estudar disciplinas diferentes de minha área de atuação. No mercado, o problema que ainda encontramos é a má remuneração”, destaca Bertoldo.

   O curso de Direito também vem ganhando cada vez mais adeptos, ficando em segundo lugar com 737.271 matrículas feitas em 2012. Na maioria das vezes, muitos pensam em focar em concursos, outros em advogar, como é o caso de Eduardo Medeiros (30), que também se formou em 2012. “Minha meta é passar no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) o mais rápido possível. Hoje não pretendo ser funcionário público, mas tenho um desejo pessoal de advogar e de fazer um mestrado em Direito Público”, visa.

Eduardo Medeiros (30) tem como principal objetivo ser
aprovado no exame da OAB (Foto: arquivo pessoal)

   O mercado de trabalho oferece grandes oportunidades nos mais diversos ramos, visto que o mundo está constantemente mudando em caráter social, econômico e ambiental. Com isso, o espaço profissional está abrindo um leque de oportunidades nas mais diversas áreas do Direito. “A responsabilidade de cada indivíduo nos destinos da sociedade é imensa e é dessa responsabilidade que o mercado de trabalho abre portas”, pondera.

   Sobre as dificuldades encontradas ao longo dos cinco anos de faculdade, ele destaca a familiaridade com o universo jurídico escrito. “Houve uma grande briga ao tentar muitas vezes separar a visão jurídica acadêmica com a efetivação da prestação estatal do Direito junto à sociedade”. Eduardo Medeiros é uma das provas vivas de que para se firmar no mercado de trabalho é preciso compromisso absoluto no momento acadêmico. “Os campos estão abertos; os concursos nas áreas jurídicas necessitam de vagas. O que tem faltado muito é compromisso na graduação, pois em qualquer curso tem-se de sempre ir mais além”, acredita.

  

“Observo que atualmente muitas oportunidades de trabalho são oriundas de contato político. Infelizmente, não somos avaliados pelos nossos conhecimentos, mas pelo ciclo social ao qual estamos inseridos”.

  Os salários no começo, meio e auge de carreiras

•    O número de formandos é incompatível com o de estudantes que entram nas universidades, sendo este bastante elevado.
•      O salário de um publicitário em auge de carreira pode ultrapassar dos R$ 15 mil quando o ganho está relacionado ao alcance de resultados, assim como para um educador físico, que se tiver bastante renome no mercado, a remuneração pode variar de R$ 20 mil a R$ 70 mil. Entretanto, esses números dependem bastante do talento e flexibilidade dos profissionais.

   

Dados: ultimosegundo.ig.com.br

           guiadoestudante.abril.com.br

“A GARGALHADA E A FANTASIA SÃO POR NOSSA CONTA”

Alexandre Lima, presidente da Cia. Maria Carrascosa, aposta em música para exaltar teatro alagoano

   Em outubro, no Teatro Deodoro, em Maceió (AL), estreará uma das montagens mais aguardadas do ano, A Pequena Sereia: O Espetáculo. A peça, de gênero musical, deve acontecer nos dias 25, 26 e 27 de outubro. A produção é assinada pela Companhia Maria Carrascosa e é uma adaptação livre ao conto do escritor dinamarquês Hans Christian Andersein. O projeto contará com cerca de trinta profissionais no palco, entre eles atores, músicos e bailarinos.

   Em entrevista exclusiva, o presidente da Companhia Maria Marrascosa, Alexandre Lima, fala acerca das dificuldades na execução do espetáculo, de como o teatro alagoano vem ganhando espaço em outros estados e de como será estruturada essa superprodução. “Ainda temos muito a crescer e desenvolver na área cultural (teatral), mas com certeza as produções em nosso Estado estão mais criteriosas”, acredita.

1) Por que a decisão de adaptar A Pequena Sereia ao teatro?

Até o presente momento não há registro de que esse espetáculo tenha sido montado em nossa cidade. A pequena sereia é um conto encantador e diferente, portanto era nosso interesse trazer algo inovador.

2) Houve dificuldades para executar o projeto?

As dificuldades ainda persistem, pois é preciso maior incentivo cultural. No entanto, com muito esforço e com a ajuda de alguns amigos (empresários) estamos dando uma guinada no espetáculo.

3) Este é mais um espetáculo musical alagoano seguido de Os Gatos. O que A Pequena Sereia trará de inovador?

Espetáculos musicados como O Patinho Feio, Uma noite em Tabaris e Os Gatos foram apresentados. Considero A Pequena Sereia um espetáculo musicado e não completamente um musical. As peças mencionadas não foram musicais propriamente ditos, visto que o musical é totalmente cantado. Esta última será um show de cenografia, figurinos, maquiagem e musicas. Levaremos ao palco mais de 30 profissionais da área artística e contamos com os melhores profissionais da cidade para a montagem.

4) O teatro alagoano vem ganhando destaque em outros estados. Como você analisa esse progresso?

Ainda temos muito a crescer e desenvolver na área cultural (teatral), mas de certeza as produções em nosso Estado estão mais criteriosas.

5) O espetáculo deverá ganhar turnês?

Sim. Pretendemos levar o espetáculo às cidades vizinhas que dispõem de teatros e também iremos visitar os estados vizinhos no segundo semestre de 2014.

6) O que o público pode esperar dessa superprodução?

A magia que o teatro dispõe, as mais belas canções produzidas pelo próprio grupo, uma cenografia que irá encantar e grandes artistas da terra. A gargalhada e a fantasia são por nossa conta.

SANTANA DO IPANEMA: PRAÇA DE EVENTOS VOLTA A SER CONSTRUÍDA

Licitação de projeto foi entregue à prefeitura do município e obras se reiniciaram nos últimos dias

Por Gustavo Aquino

Largo  reservado para a construção da praça de eventos (Foto: Gustavo Aquino)

O Largo Cônego José Bulhões, no município de Santana do Ipanema, está tendo seu espaço disponível para o início das obras da praça de eventos, cujo projeto está pronto desde o período da gestão anterior. Entretanto, o atual prefeito da cidade, Mário Silva, encontrou impasses para dar continuidade às obras, que tiveram início em outubro do ano passado.

"As dificuldades aconteceram porque a gestão anterior, depois da eleição, em outubro, publicou um decreto determinando parar a obra, pois a  mesma já havia sido licitada e os funcionários da empresa demoraram a voltar para nos atender e traçarmos um cronograma para iniciarmos a mesma", explica Mário Silva.

De acordo com o prefeito, o valor do orçamento de toda a obra é de R$ 790.000,00 e a previsão para ficar pronta é para daqui a oito meses. 

EVENTOS

Possivelmente, 2014 marcará o primeiro ano da Festa da Juventude no Largo Cônego José Bulhões. Segundo Mário Silva, grandes festividades (a exemplo da grande festa jovem do Estado de Alagoas) deverão acontecer no local, enquanto outros eventos de menor porte poderão ocorrer em outras localidades, como na Praça Dr. Adelson Isaac de Miranda, onde a Festa da Juventude acontecia anualmente.

O projeto da praça de eventos visa não prejudicar o trânsito na cidade e melhorar a estrutura dos eventos do município, comportando um número maior de pessoas e consequentemente elevando o porte das festividades.

Trabalhador inicia a obra nivelando o solo. (Foto: Gustavo Aquino)

Calçamento inacabado remete ao início da obra iniciada em 2012, no Largo Cônego José Bulhões. (Foto: Gustavo Aquino)

Projeto de construção de praça tem também como objetivo implantar barreiras de proteção sobre as encostas. (Foto: Gustavo Aquino)

Espaço deverá ser o centro da praça de eventos. (Foto: Gustavo Aquino)

ZECA BALEIRO AGITA A 2ª NOITE DO FIG 2013

Cerca de 50.000 (cinquenta mil) pessoas se aglomeraram na Praça Guadalajara, em Garanhuns (PE), para assistir ao show de Zeca Baleiro na madrugada do último sábado (20). A atração foi a mais aguardada da noite pelos fãs e consequentemente a última a ser apresentada. Sucessos como Proibida Pra Mim, Salão de Beleza, Disritmia e Telegrama emocionaram e agitaram o público.

 Karina Buhr e Dado Villa Lobos foram algumas das atrações que antecederam o show mais esperado.

Zeca Baleiro no Palco Guadalajara. (Foto: Gustavo Aquino)

EX-LEGIÃO URBANA MOVIMENTA GARANHUNS

   

Dado dá autógrafo para um fã. (Fotos: Gustavo Aquino)

   Na tarde da última sexta-feira (19), na Praça Guadalajara, em Garanhuns, o guitarrista da extinta banda de sucesso Legião Urbana, Dado Villa Lobos, reservou parte de seu tempo, após ensaiar no principal palco das atrações do 23º Festival de Inverno, para atender aos fãs com fotos e autógrafos.

             Após ensaio de Dado, fãs tiram fotos ao lado do cantor.  (Fotos: Gustavo Aquino)

   O show de Dado foi uma dos mais aguardados da noite e no decorrer da atração, o cantor dividiu o palco com Toni Platão, que teve participação especial na apresentação.