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domingo, 7 de abril de 2013

TEATRO MARISTA RECEBE KLEBBER TOLEDO


   Ator destaca sua vida profissional e incentiva os jovens a se interessarem pela carreira artística


Klebber Toledo (Foto: ilustração)
A tarde deste último sábado (06) foi bastante produtiva para inúmeros jovens e crianças no Teatro do Colégio Marista (Farol), em Maceió. Lá, eles receberam a presença do ator Klebber Toledo, que destacou seu processo de busca pelo reconhecimento de seu trabalho durante sua carreira no teatro e na TV. A palestra ministrada por Toledo foi voltada, principalmente, para os alunos da Oficina de Atores, que é conduzida pelo diretor de TV Léo Niklevis.

 
 No decorrer da palestra, Toledo destacou o fato de ter saído de casa cedo, aos 15 (quinze) anos de idade. Nesse período, o ator jogou em alguns times de vôlei, em São Paulo e, em seguida, fez alguns trabalhos como monitor de eventos e modelo. No entanto, o despertar do interesse pela área artística surgiu no período em que a agência pela qual fazia parte, também preparava atores para trabalhos no teatro e na publicidade. Com isso, o ator se dedicou às aulas de interpretação. Até que no fim de 2006, Toledo foi aprovado em um teste para integrar o elenco da 14ª temporada de Malhação (2007), onde esteve em um dos papéis centrais da história, na pele do lutador de judô Mateus Molina; seu primeiro trabalho na televisão.

   Após a estreia em Malhação e rápida participação na novela Caras & Bocas (2009), foi em 2011 que Klébber Toledo ganhou notoriedade na televisão ao interpretar o ambicioso Guilherme da novela Morde & Assopra, onde o personagem sentia vergonha de ser filho de Dulce, uma humilde vendedora de cocadas, interpretada por Cássia Kis Magro. “Na época da novela, eu costumava telefonar para minha mãe após gravar minhas cenas com a Cássia, pois como nossas cenas eram muito fortes devido à vergonha e ao desprezo do Guilherme pela Dulce, eu me sentia mal e ligava para a minha mãe para ser carinhoso com ela (risos)”, brinca. Entretanto, seu último personagem, Umberto, de Lado a Lado, foi-lhe também um grande desafio devido à trama retratar o início do século XX, período de surgimento das favelas cariocas. “Para mim foi um desafio conduzir o personagem pelo fato de a época retratada na novela ser completamente diferente de hoje. A linguagem do Umberto era bastante rebuscada e possuía traços poéticos; uma forma totalmente diferente da de as pessoas dialogarem entre si atualmente”, explica.

BASE

   Para o ator, o auxílio da família foi fundamental para atingir o objetivo de atuar e de ser reconhecido pelo seu trabalho. “A base que nós temos é a família. Sem o apoio dos nossos pais, é quase impossível conseguirmos sair da nossa zona de conforto para enfrentar o mercado lá fora”, explica Toledo, destacando a importância de os jovens aspirantes a atores aproveitarem as oportunidades nas cidades em que vivem. Ler bastante também foi um dos principais conselhos dados por Toledo, visto que o ator precisa estar buscando incessantemente conhecimentos e se atualizando. “Se o ator que não lê, não busca novos conhecimentos, acaba no retrocesso”, destaca.

TEATRO
Klebber Toledo (ao centro) em cena no espetáculo Fame. (Foto: Ilustração)

   Em 2012, Klebber Toledo teve de aprender aulas de canto para integrar o elenco de Fame, O Musical, espetáculo moldado para o teatro e referenciado ao filme Fame, originado na década de 80, nos Estados Unidos. “Pude experimentar um pouco esse outro campo, que é a música. Mas, as aulas de canto se deram apenas para ensaiar as músicas que eu precisava cantar no espetáculo, mesmo porque minha voz não é nada boa pra isso (risos)”, brinca.

Por Gustavo Aquino